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Detona Play

Análise de Dark Souls Remastered para Nintendo Switch

8 horas ago

Falar de Dark Souls Remastered no Nintendo Switch é quase como conversar sobre uma lenda que decidiu caber no bolso. O jogo continua o mesmo clássico conhecido por sua dificuldade e atmosfera pesada. Mas, ao mesmo tempo, tem um charme especial ao rodar em um portátil. É estranho e fascinante. Você liga o console, senta em qualquer lugar, e de repente está de novo em Lordran, enfrentando cavaleiros, monstros e aquele silêncio carregado que só o jogo sabe ter.

A sensação de portar um mundo tão sombrio no colo é poderosa. O jogo não muda sua essência. Continua sendo sobre tentativa, erro, aprendizado e vitória conquistada no suor. A diferença aqui está em como você joga. Poder estar no ônibus, no sofá ou na cama muda a relação com o jogo. A frustração das mortes perde um pouco do peso quando você pode desligar e retomar em outro momento sem cerimônia.

Visualmente, não é a versão mais bonita do jogo. O Switch faz o trabalho, mas há quedas de qualidade quando comparado a outros consoles. Ainda assim, a atmosfera se mantém intacta. Os castelos continuam enormes, os inimigos continuam ameaçadores, e o fogo da fogueira segue sendo aquele ponto de alívio que todos reconhecem. Jogar com fones aumenta ainda mais o impacto, já que o som do vento, dos passos e dos golpes ecoa com clareza.

O controle no portátil exige adaptação. Os botões pequenos pedem mais precisão, e em alguns momentos a posição das mãos pode cansar. Mas nada disso apaga a sensação de carregar Dark Souls junto de você. É quase como se o jogo tivesse sido feito para testar a paciência não apenas com chefes brutais, mas também com a própria forma de jogar.

O maior valor está na liberdade. Dark Souls sempre foi sobre escolhas, caminhos e descobertas. No Switch, essa liberdade também é sobre onde e como você decide enfrentar Lordran. É uma versão que convida a revisitar ou a conhecer, sem perder a alma da experiência.

No fim, Dark Souls Remastered no Switch é mais do que uma conversão. É uma forma diferente de se relacionar com um jogo que já é parte da história. Carregar esse peso no bolso é algo único. E mesmo com limitações técnicas, a magia continua.

Análise de Dark Souls Remastered para Nintendo Switch
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