Super Mario Odyssey é daqueles jogos que lembram por que tanta gente se apaixonou pelos videogames. Ele consegue misturar nostalgia e novidade de um jeito que parece natural, como se a fórmula sempre tivesse sido essa. Desde os primeiros minutos, dá para sentir a leveza, o humor e a criatividade que a Nintendo colocou em cada pedacinho dessa aventura.
A proposta é simples de entender, mas rica de experimentar. Mario viaja por diversos reinos para salvar a Princesa Peach, mais uma vez sequestrada por Bowser. Até aí nenhuma surpresa, mas o que transforma a experiência é a presença de Cappy, o chapéu que ganhou vida. É ele quem muda a forma de jogar e abre espaço para descobertas inesperadas. Arremessar o chapéu em inimigos e objetos não é só um truque. É quase como se o jogo inteiro tivesse sido redesenhado em torno dessa ideia.
Os reinos são variados, cada um com personalidade própria. O contraste é enorme entre a cidade movimentada de Nova Donk e o deserto estilizado do Reino das Areias. Em cada lugar existe um charme diferente, um detalhe que chama atenção, uma surpresa que te faz sorrir. Não é só cenário bonito. Tudo ali tem vida, tem música, tem ritmo. E sempre existe alguma coisa escondida para recompensar a curiosidade.
A quantidade de luas espalhadas pelo jogo é impressionante. Encontrar todas pode parecer impossível, mas não existe obrigação de caçar cada uma. O que encanta é como cada lua está ligada a uma pequena descoberta. Pode ser um desafio de plataforma, uma brincadeira rápida ou um segredo escondido num canto. O jogo nunca deixa a sensação de repetição. A cada conquista existe aquele brilho de novidade.
A jogabilidade é intuitiva. O controle responde com precisão, e as habilidades de Mario são fáceis de entender, mas difíceis de dominar por completo. A combinação de pulo, corrida e uso de Cappy cria possibilidades enormes. Muitas vezes a solução para avançar está em experimentar, arriscar, brincar com os movimentos. É essa liberdade que dá sabor à exploração.
Outro ponto que chama atenção é o clima. Super Mario Odyssey não tenta ser sério demais. Pelo contrário, tudo é leve, colorido, cheio de humor. As roupas diferentes que Mario pode vestir reforçam esse espírito descontraído. Colocar o encanador com fantasias inusitadas vira parte da diversão. Não é só estética. Muitas vezes essas roupas estão ligadas a segredos dentro dos reinos.
A trilha sonora merece destaque. Cada reino tem sua própria identidade musical, que se encaixa perfeitamente com o ambiente. Algumas faixas grudam na memória e ficam ecoando depois de desligar o console. O famoso tema cantado, que aparece em momentos importantes, é a cereja no topo. Ele transmite aquela sensação de festa, de celebração, que combina com a essência do jogo.
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